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Prova Nacional Docente: três temas que você precisa dominar

GEN Jurídico
09/09/2025
Você já se perguntou o que estudar para a PND 2025? Esta é uma dúvida comum entre professores e estudantes de licenciatura que encaram o desafio do exame. Afinal, diante de tantos documentos oficiais, legislações, autores e práticas pedagógicas, é natural sentir-se sobrecarregado com a quantidade de conteúdos possíveis.
Muitos candidatos, ao iniciarem a jornada de estudos, tentam dar conta de tudo ao mesmo tempo. O resultado costuma ser a sensação de cansaço e atraso constante. Mas é importante lembrar: a PND não busca que o candidato decore informações isoladas; o que realmente importa é saber identificar os eixos centrais da educação brasileira e demonstrar como aplicá-los em situações concretas do cotidiano escolar.
Neste artigo, mostraremos quais são os três temas que aparecem com mais frequência nos documentos oficiais, por que são fundamentais e como você pode organizar sua rotina de estudos para chegar à prova com mais clareza e segurança.
O que é a Prova Nacional Docente?
Criada pelo Ministério da Educação, a Prova Nacional Docente surge em 2025 como avaliação inédita, com o intuito de selecionar professores para a educação básica em todo o país. A proposta é unificar critérios e garantir que os aprovados estejam preparados para atuar em um cenário escolar diverso, desafiador e em constante transformação.
Estrutura da prova
A prova será composta por duas partes:
- Formação Geral: 30 questões de múltipla escolha e uma questão discursiva. Os conteúdos desta parte incluem fundamentos da educação, legislação, práticas pedagógicas, diversidade, gestão escolar e análise de situações-problema.
- Parte Específica: 50 questões objetivas ligadas à área de formação do candidato (Pedagogia, Matemática, História, Letras, Biologia, Química, Física, entre outras).
Ao todo, a PND estreia avaliando 17 áreas do conhecimento. Isto reforça a abrangência do exame e a necessidade de preparação organizada.
O diferencial
O que torna a PND distinta de outras provas é que ela não se limita a cobrar conceitos isolados. Seu foco é verificar se o candidato tem capacidade de tomar decisões pedagógicas fundamentadas, interpretando casos concretos como situações de sala de aula, desafios de gestão ou dilemas relacionados à inclusão.
Leia também: Prova Nacional Docente 2025: guia completo para quem quer se destacar na seleção
O que estudar para a PND 2025?
A matriz de referência da PND, publicada pelo MEC, revela que alguns eixos aparecem repetidamente e devem receber atenção especial. Eles não foram escolhidos ao acaso: estão na Constituição Federal, na LDB, na BNCC e em diferentes diretrizes que regulam a educação nacional.
A seguir, detalhamos os três principais.
1. Gestão democrática e participação no Projeto Político-Pedagógico (PPP)
A gestão democrática é prevista no artigo 206 da Constituição e reafirmada pela LDB como princípio da educação. Já o PPP é o documento que dá corpo a este princípio, organizando os valores, objetivos e práticas de cada escola.
Como pode aparecer na prova:
- Questões que pedem alternativas para ampliar a participação da comunidade escolar no PPP.
- Situações em que a direção centraliza decisões, e o candidato deve apontar a conduta correta.
- Casos que avaliam como alinhar práticas docentes ao projeto político-pedagógico.
Por que estudar este tema:
Ele mostra se o professor entende que a escola não é espaço individual, mas coletivo, e se sabe trabalhar em parceria com famílias, alunos e gestores.
2. Educação para a diversidade (raça, gênero e inclusão)
A diversidade é um eixo transversal da educação e está presente em leis e diretrizes importantes, como:
- Lei nº 10.639/2003, que obriga o ensino da história e da cultura afro-brasileiras.
- Lei nº 11.645/2008, que inclui a história e a cultura indígenas.
- Lei nº 13.146/2015, o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Como pode aparecer na prova:
- Um aluno vítima de preconceito racial: como o professor deve agir?
- Questões que pedem práticas de adaptação curricular para inclusão de estudantes com deficiência.
- Situações em que é necessário promover o diálogo sobre equidade de gênero na escola.
Por que estudar este tema:
Ele mostra se o candidato compreende que a escola deve ser um espaço de equidade e respeito às diferenças e se consegue transformar princípios legais em práticas pedagógicas concretas.
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3. Práticas pedagógicas com base em metodologias ativas
As metodologias ativas ganharam força com a BNCC, que valoriza competências como pensamento crítico, criatividade, comunicação e colaboração. Elas colocam o aluno como protagonista do processo de aprendizagem.
Exemplos de metodologias ativas:
- Aprendizagem baseada em projetos (PBL), em que os alunos investigam problemas reais.
- Sala de aula invertida, em que o estudo teórico acontece antes da aula, deixando o espaço presencial para atividades práticas.
- Gamificação, que propõe o uso de dinâmicas de jogos para engajamento.
- Estudos de caso, que exigem análise crítica e tomada de decisão.
Como pode aparecer na prova:
- Comparação entre aula tradicional e projeto interdisciplinar.
- Questões sobre motivar alunos desinteressados usando metodologias inovadoras.
- Situações que pedem conexão entre currículo escolar e problemas reais da comunidade.
Por que estes temas aparecem nos documentos oficiais com tanta frequência?
Estes eixos não estão na PND por acaso: eles aparecem constantemente em documentos como a Constituição, a LDB, a BNCC e as Diretrizes Curriculares, porque representam a identidade do professor que o país precisa formar:
- Um profissional que atua de forma coletiva e democrática na escola.
- Um educador que valoriza a diversidadee promove inclusão.
- Um docente capaz de colocar o aluno no centro do processo de aprendizagem, usando práticas que estimulem autonomia e criticidade.
Em outras palavras, a cobrança destes temas serve para avaliar se há coerência entre o discurso pedagógico e a prática escolar.
A primeira edição da Prova Nacional Docente já deixa claro o que espera dos candidatos: professores capazes de relacionar teoria, legislação e prática, mostrando preparo para lidar com os desafios reais da escola brasileira.
Ao focar em gestão democrática, diversidade e metodologias ativas, você não estuda apenas para a prova: prepara-se para atuar de forma consciente e transformadora na educação.

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