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Empreendedorismo Jurídico: Tudo que Você Precisa Saber

EMPREENDEDORISMO JURÍDICO

EMPREENDEDORISMO NO DIREITO

METODOLOGIA M²E²

OAB

Rodrigo Padilha

Rodrigo Padilha

26/07/2018

Antes mesmo de entrar no assunto empreendedorismo jurídico, é importante lembrar que o próprio empreendedorismo é um tema relativamente novo no Brasil, mas já conhecido há alguns séculos por boa parte do mundo.

Segundo um dos maiores nomes da administração Peter Drucker, o termo entrepreneur é de origem francesa e é usado para se referir a pessoa que em seu benefício assume riscos na criação de um produto ou serviço qualquer ou aquele que se lança à realização.

Fato é, independente da atividade que exerça, o comportamento empreendedor pode existir em várias pessoas – e não seria diferente no mundo do Direito, com o empreendedorismo jurídico. Em publicação da revista Exame, o especialista José Dornelas explicou que existem 9 tipos de empreendedores mais comuns no Brasil.

Spoiler: o empreendedorismo jurídico se enquadra em quase todas as hipóteses! �ȉ

  1. Informal – que é aquele que trabalha para buscar “o pão de cada dia”. Não tem visão a longo prazo, seu propósito é atender as necessidades imediatas;
  2. Cooperado – que seria o empreendedor ligado a cooperativas, como pescadores e artesãos. Trabalham em equipe e possuem poucos recursos e baixo risco;
  3. Individual – este empreendedor está formalizado através de pessoa jurídica, mas ainda está muito ligado a sua sobrevivência. Geralmente trabalha sozinho ou com mais um funcionário;
  4. Franqueado ou franqueador – Enquanto o franqueado busca uma renda mensal média e retorno do investimento (R.O.I.) sobre uma marca já sedimentada no mercado, o franqueador é o responsável por construir essa marca forte com rede de franqueados;
  5. Social – Nessa categoria se encontram muitos millenials e muitos novos empreendedores jurídicos, pois crescem com um forte propósito de fazer algo pela sociedade, mudar o mundo. Nessa categoria se encontram pessoas que empreendem para ajudar pessoas com problemas sociais (empreendedorismo social);
  6. Corporativo – o que chamo de intraempreendedor, o corporativo é o funcionário de uma empresa que usa técnicas de empreendedorismo para crescer a empresa em que trabalha e sua carreira;
  7. Público – seria o empreendedor corporativo, mas que trabalha no setor público (servidor ou empregado público). Esse tipo de empreendedor não busca mais ganhos, uma vez que existem limitações de carreira e teto constitucional, mas a ideia de utilizar melhor os recursos básicos e inovar serve para mostrar seu valor para sociedade;
  8. Do negócio próprio – esse é o que costumam chamar de “empreendedor”. Dentro desse perfil temos o empreendedor nato (que costuma ser considerado genial como Bill Gates, Steve Jobs e Mark Zuckemberg), o empreendedor serial (o que cria negócios em sequência, não se apega ao projeto e sim ao “poder” de empreender), e o empreendedor normal (que planeja para minimizar os riscos e segue o plano);
  9. Do conhecimento – é o empreendedor que usa o seu bom conhecimento em determinada área para aumentar sua renda. Como médicos, jogadores de futebol, advogados em geral.

Você pode pensar: “Ok, mas aonde eu, profissional do Direito me encaixo nessa história? Como seguir o empreendedorismo jurídico?”.

Se prestar atenção, o operador do Direito pode se encaixar em quase todas as hipóteses. Mas a maioria não tem consciência ainda de que está empreendendo, e sem consciência fica quase impossível ter sucesso na carreira que escolheu.

Uma vez entendendo que você é, de uma forma ou de outra, um empreendedor, a sua postura diante da profissão muda. Pelo menos foi isso que aconteceu comigo em 2007, quando entendi meu papel nesse quebra cabeça.  Isso me possibilitou construir a vida que eu sonhava, aumentando significativamente os dígitos da minha conta bancária e administrando o tempo para curtir minha família, uma vez que “nenhum sucesso profissional justifica o fracasso familiar”.

E agora quero falar exatamente disso, conscientizar você, advogado, de que o empreendedorismo jurídico pode mudar completamente sua realidade!

Muitos tem em mente que ao sair da faculdade de Direito com um bom conhecimento jurídico terá sucesso na carreira. Mas aos pouco percebe que sua carreira não decola. E por quê?

Hoje existem mais de 1 milhão de advogados registrados nos quadros da OAB em todo Brasil. E todos eles com conhecimento jurídico. Esse não é mais um diferencial: novos tempos exigem novas atitudes.

Com base nessa realidade, levando em conta toda minha trajetória de empreendedorismo no Direito, que me fez sair do 1 salário mínimo para o milhão – e aliado ao conhecimento que adquiri nos EUA (local que moro atualmente) – resolvi ser pioneiro e fundar há alguns anos o primeiro curso de empreendedorismo jurídico do Brasil (e talvez do mundo, já que não conheço outra iniciativa igual).

Esse treinamento já mudou a vida de centenas de advogados porque se pauta em uma lógica inquestionável:

Hoje, principalmente em razão da concorrência, quem não inovar está com os dias contados nessa profissão. Fazer um site, distribuir cartões, esperar o cliente e quando/se ele vier entrar na guerra de preço de honorários não é mais opção para os advogados que querem sucesso. O advogado precisa mudar sua postura diante da profissão.

O fato é que o advogado técnico sai da faculdade sabendo Direito, sem dominar o empreendedorismo jurídico, assim como os mais de 1 milhão de outros advogados inscritos nos quadros da OAB.

Ele acredita que seu conhecimento jurídico pode te levar aonde ele quer e está feliz por exercer a profissão que sonhou. Mas quando é jogado no mercado e abre seu escritório, percebe que precisa:

  • Cuidar do fluxo de caixa (conhecimento financeiro);
  • Gerir pessoas (conhecimento de recursos humanos);
  • Estabelecer padrões a atendimento (conhecimento de administração);
  • Não esmorecer diante dos desafios (conhecimento de psicologia);
  • Negociar bem os honorários (conhecimento de técnica de vendas);
  • Conquistar clientes (conhecimento de marketing);
  • Se relacionar com outras pessoas para indicar novos clientes e dividir processos (Conhecimento de técnicas de networking);
  • E, porque não, atuar em processos judiciais (Conhecimento de Direito).

Relacionei 8 habilidades, mas poderia elencar mais 10! Ou seja, o advogado moderno deve ser multidisciplinar, e um verdadeiro empreendedor jurídico! Precisa entender de várias disciplinas com maestria e aplica-las com equilíbrio, na medida certa para fazer você o melhor advogado em relação aos concorrentes.

Mas qual faculdade ensina isso?

Esse é o problema, e isso tudo eu tive que aprender não só nas minhas faculdades de Comunicação Social/Marketing e Direito como com a vida, nos meus 20 anos de Direito, mais de 10 anos de empreendedorismo jurídico, acertos e falhas reais, dezenas de livros e cursos que me geraram resultados espetaculares e me legitimaram a criar a metodologia M²E², que está revolucionando a vida de milhares de advogados e me faz estar aqui escrevendo para vocês.

A metodologia M²E² é fruto de muitos anos de trabalho árduo e sintetiza os 4 principais ferramentas do advogado empreendedor de sucesso! Essa sigla concentra todas as habilidades acima dentre outras e significa (Mindset, Estratégia, Marketing e Execução) que você pode ter mais informações aqui.

Empreender no Direito significa aliar essas habilidades, se tornar um profissional realmente completo!

Não digo que é fácil – nunca foi -, mas com certeza existe espaço para os bons. Espaço que os advogados “ordinários” ou comuns nunca alcançarão.

Se você quer inovar, quer pensar diferente da massa de advogados que está no mercado, sua chance é agora, está diante dos seus olhos e só depende de você.

Seja bem-vindo ao mundo do empreendedorismo jurídico.


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