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EXAME OAB
Thaynne Gomes: O Exame de Ordem exige equilíbrio entre o seu seu corpo e sua mente
Alvaro de Azevedo Gonzaga
25/09/2017
Eu sou: Thaynne Gomes
Prestei o Exame de Ordem em 2017, XXII Exame de Ordem.
Estudei na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, concluindo a graduação no segundo semestre de 2016.
Minha disciplina na 2ª Fase foi Direito Constitucional.
Prestei a prova 2 vezes. Na primeira vez (XVIII Exame de Ordem), contudo, não fui aprovada para a segunda fase, acertei apenas 37 questões, se não me engano.
Eu acho que a prova da primeira fase é bem mais complicada que a segunda. São muitas disciplinas para estudar, o que a torna bastante desgastante. Contudo, a segunda fase é, em tese, mais fácil, já que é apenas uma disciplina, a que temos mais facilidade, conhecimento e experiência, focando, assim, em um único conteúdo programático.
Para ser aprovado é preciso muita dedicação, concentração e entender quando o corpo e a mente precisam de descanso. Houve períodos em que simplesmente não absorvia conteúdo e precisei dar uma pausa para o meu corpo. Durante as aulas, eu prestava bastante atenção no que era ministrado em sala pelo professor e em casa buscava entender melhor e tirar as dúvidas nos livros e nas anotações. Além disso, é muito importante fazer as provas anteriores, até para que se sinta o nível de exigência da banca; exercícios e simulados são de extrema importância
tanto na primeira quanto na segunda fase, sem dúvida alguma.
Hoje eu não trabalho, preferi manter os estudos e focar em concurso público.
Eu acho que o Direito é, como garantidor da lei e da ordem, muito importante para o convívio em sociedade. Contudo, tem se mostrado cada vez mais como instrumento de autoritarismo e abusos praticados por autoridades que exercem poder sobre os demais. Além de ser excludente – haja vista que seu conhecimento não é levado para a população em geral -, tem sido, lamentavelmente, aplicado de modo diferenciado de acordo com o status social do destinatário em questão; é notório a aplicação de uma lei de forma branda e resiliente para a camada mais favorecida da sociedade e de forma mais rígida e intransigente aos mais pobres. Embora seja possível conquistar prestígio e influência no Direito, não sinto satisfação em observar que princípios consagrados na Constituição Cidadão de 1988 são comumente violados, até mesmo esquecidos, quando se está em jogo interesses pessoais e vantagens obscuras. A área jurídica necessita de operadores dispostos a romper esse ciclo maléfico à sociedade, a fim de que se alcance justiça dentro dos padrões constitucionais estabelecidos.
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