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EXAME OAB
Exame da OAB: Decifra-me ou te devoro
Alvaro de Azevedo Gonzaga
26/11/2015
A mitologia conta a história da Esfinge de Tebas, a qual devorava os viajantes que não conseguisse decifrar o seu enigma. Ninguém vai morrer, ninguém será devorado literalmente, mas o peso que muitos candidatos dão a prova da OAB no dia próximo dia 24 de julho (1ª fase) parece que passaram pela esfinge e não pelo exame.
Para boa parte dos candidatos, antes de começar a prova, cada uma das 80 questões são verdadeiros enigmas, acertar metade delas, 40, parece uma tarefa quase impossível, mas não é. O rei Édipo sobreviveu ao desafio da esfinge e você também pode sobreviver a 1ª Fase.
O sucesso do Rei Édipo se divide em dois fatos. Preparação e conhecimento. Ele não só sabia qual pergunta seria feita, como também sabia a resposta que daria. A união desses fatores foi o que permitiu que o destino dele fosse diferente dos outros viajantes.
Transpondo a história de Tebas para o desafio do próximo domingo, a missão do bacharel se divide em saber quais serão as perguntas e ter o conhecimento necessário para respondê-las. A primeira vista, pode parecer absurdo dizer isso há 3 dias da prova, afinal não dá para saber quais as perguntas serão feitas e, além disso, não dá tempo de aprender tudo nessa reta final.
Mas garanto que mesmo nessas últimas horas, se inspirar em Édipo pode fazer diferença. Isto porque, apesar das perguntas não se repetirem, elas seguem um claro padrão, ano após ano. Eu não tenho poderes de premonição, mas posso afirmar que em Ética se você ler os artigos 7, 28 e 34 do estatuto, pelo menos 4 questões estarão garantidas. Um bom professor de Direito Constitucional vai afirmar que cairá uma pergunta sobre Controle de Constitucionalidade.
É possível “adivinhar” o que vai cair, quando se conhece a prova. Esse é o XX Exame organizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Ou seja, nas últimas 17 provas, a mesma banca selecionou, com base nas mesmas disciplinas, 80 questões por Exame. Sendo assim, dá para antever quais os assuntos “preferidos” e como eles são cobrados. Saber isso é tão importante quanto saber a matéria. Por exemplo: A chance de acertar a questão sobre ‘prerrogativa’ cresce muito se, além de conhecer o assunto, o candidato já respondeu perguntas de prova cobrando esse tema, dai rever as provas anteriores ser importante.
Obviamente não vai dar para aprender todo o conteúdo da prova até domingo. Mas ainda dá para aprender bastante coisa. O que você gosta de estudar? Está bem afiado nela? Esta matéria tem alta incidência? O que tem mais facilidade de aprender? Que assunto sempre é cobrado e ainda dá para aprender algo a respeito dele? Só não vai dar tempo de aprender mais, depois que você sentar na cadeira e receber o caderno de prova. Até lá, dá para buscar o conhecimento necessário para conseguir os 40 acertos necessários.
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