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Roniere Miranda

Roniere Miranda

10/04/2015

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Quem estuda para concurso sabe da importância de se fazer questões de concurso.

Mas será que é bem assim mesmo?

Será que todos sabem os verdadeiros motivos de se fazer questões como forma de preparação para sua prova?

Leia este artigo e entenda o que ele fará por você:

  1. Lhe ensinará por que é importante fazer questões,
  2. Qual a quantidade certa de questões a se fazer,
  3. Como controlar as questões feitas,
  4. Qual material utilizar para isso,
  5. De quais disciplinas se deve fazer questões,
  6. Quando fazer questões do que você estudou,
  7. E lhe dará um BÔNUS especial ao final da leitura.
  1. Por que fazer questões de concurso.

Sempre que me perguntam o porquê de fazer questões eu elenco 05 motivos:

#Revisão

Todos sabemos que ler não quer dizer necessariamente aprender, esquecemos muito do que lemos, e uma das formas de fixar em nosso cérebro o que estudamos é fazer questões como forma de revisão do conteúdo.

Você nunca terá finalizado corretamente um conteúdo sem fazer questões sobre o assunto estudado, terá andado somente a metade do caminho. Há pesquisas que falam em duplicar a capacidade de memorização quando utilizamos questões para fazer revisão. No decorrer do artigo falarei como e quando fazer isso.

#Velocidade

Outro motivo importante para fazer questões é ganhar ritmo de prova. Há inúmeras provas que o fator decisivo para o candidato é conseguir fazer um grande número de questões no pouco tempo disponibilizado.

Eu mesmo já perdi concursos por não ter conseguido administrar o tempo de prova, mesmo sabendo as respostas corretas (quando cheguei em casa vi isso) não consegui responder todas porque não havia mais tempo.

Em 2010, por exemplo, em minha prova para Auditor Fiscal do Trabalho, quando faltavam 30 minutos para o fim da prova eu ainda não havia começado a responder as questões de matemática (eram 10), isso quase me tirou a vaga, mas consegui, com muito sacrifício, responder as questões e fazer o suficiente para passar.

Fazendo questões da forma correta você conseguirá adquirir a velocidade que precisa, ainda tendo outra vantagem, ganhando algum tempo na hora da prova para revisar algumas de suas respostas.

#Atualização

Quando fazemos questões temos a oportunidade de saber quais os novos posicionamentos jurisprudenciais, quais são os novos doutrinadores que estão sendo cobrados, se o que você estudou ainda está ‘valendo’ e se o que o professor disse em sala de aula é mesmo verdade.

Por isso, ao fazer uma questão e verificar que errou, tenha a certeza que o gabarito está atualizado, porque senão correrá o risco de continuar com uma informação desatualizada. Já deve ter acontecido com você, responder uma questão e pensar: Poxa, tenho certeza que estou certo!! E quando vai pesquisar, o que você estudou não está mais sendo do jeito que era.

Uma boa oportunidade para lembrar: Não compre material desatualizado, mesmo gastando um pouco mais prefira ter em mãos um bom material, com conteúdo e questões afinados com o que está acontecendo no mundo dos concursos.

#Pensar como a banca

Não se engane, quem elabora as questões de seu concurso é um ser humano. Embora muitas questões pareçam dizer o contrário. A banca é composta por uma equipe de profissionais, e esses tendem a ter se comportar de uma forma padrão, consultando o mesmo material, livros e sites para elaborar suas perguntas.

Por isso, quanto mais questões você resolver, mais saberá como são as perguntas que virão em sua prova. Concurseiro deve ‘antever’ o que cairá em suas provas.

Deixe-me contar um pouco de minha experiência nisso. Especificamente no concurso de 2010 para AFT eu fiz mais de 2000 questões de Direito Administrativo da ESAF, ao pegar a prova, das 15 questões eu já havia feito 13 muito parecidas, não é questão de adivinhar, mas eu sabia qual era o padrão da banca, quais assuntos costumava cobrar, quais doutrinadores costumava usar, etc.

Não há como negar que é somente fazendo muitas questões que entendemos de uma vez como a banca elabora suas provas, e isso fará toda a diferença em sua aprovação.

#Motivar-se

Existe algo que o concurseiro precise mais que motivar-se constantemente? Pode até ser que exista, mesmo assim ainda é uma importante ferramenta: a MOTIVAÇÃO.

Para que questões resolvidas possam servir de motivação deve-se encarar a resolução de uma forma diferente e ter dois tipos de metas em mente:

  • Meta de quantidade
  • Meta de percentual de acertos

Meta de quantidade é saber quantas questões você planejou fazer em uma semana (100, 200…), em um mês (1000,2000…), etc. Assim, quando chegar na data marcada você poderá se orgulhar de ter conseguido cumprir o planejado. Bater metas é muito importante, aumenta a autoconfiança.

Falaremos em um tópico específico sobre este tipo de meta.

Já a Meta de percentual é saber antecipadamente o quanto de acerto você considera aceitável, se 75%, 80%, etc.

Isso dependerá basicamente de dois critérios:

  • Qual seu nível de maturidade nos estudos (quanto tempo já vem estudando aquela disciplina).

Não pode se cobrar tanto se você ainda está no início de seus estudos. E ter em mente que a tendência é só melhorar com o tempo.

  • Para qual concurso você está estudando (a nota de corte[1] varia a depender do concurso).

Eu costumava usar 90% como meta de percentual para a maioria das disciplinas, pois fazer no conforto de casa, sem pressão, faz com que o número de acertos seja maior que no dia da prova. Claro que em algumas disciplinas eu considerava aceitável um percentual menor.

Continua…

Ou veja o texto completo aqui!


[1] Nota de corte é a menor pontuação que um candidato deve fazer para ficar dentro das vagas ofertadas pelo concurso.

Veja também:

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