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Os segredos de quem coleciona aprovações em concursos
GEN Jurídico
03/10/2013
O jornal A Gazeta ES publicou uma matéria com entrevista do autor José Roberto Lima sobre “Os segredos de quem coleciona aprovações”. Confira!
— Matéria publicada no jornal A Gazeta —
Juiz e delegado falam das conquistas ao longo do caminho
O primeiro concurso que o juiz do trabalho Nedir Velada Moraes passou foi para aprendiz de marinheiros. Na corporação, ele permaneceu por cinco anos. Já o delegado da Polícia Federal José Roberto Lima foi aprovado no processo seletivo para porteiro da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mas decidiu não assumir a função e foi trabalhar em uma loja. Os dois profissionais passaram em dezenas de outros concursos depois. E o que eles têm em comum? Ambos vieram de família humilde, desenvolveram seus próprios métodos de estudo e não desanimaram diante das derrotas pelo caminho.
Moraes lembra que começou a trabalhar como pescador aos 12 anos de idade, quando ainda morava em Rio Grande, no Rio Grande do Sul. A mãe era doméstica e o pai, vigia. Ele chegou a fazer um curso de torneiro mecânico no Senai, mas deixou tudo de lado para jogar futebol.
“Um amigo tinha passado na Escola de Aprendizes-Marinheiros de Santa Catarina e me incentivou a prestar o concurso. Fui o segundo colocado no certame e o primeiro na minha turma. Nunca havia saído da minha cidade. Depois da formação, fui transferido para o Rio de Janeiro. Por cinco anos, atuei nessa corporação que me ensinou o que é disciplina e respeito”, contou ele.
O juiz lembrou que pediu baixa depois de cinco anos. Foi quando decidiu fazer concurso para guarda portuário. O trabalho por lá durou mais seis anos, tempo suficiente para que ele fizesse a faculdade de Direito.
“Na Marinha, fiz o ensino fundamental. O ensino médio fiz por meio de supletivo. Estudei sozinho e passei em oito matérias. Passei no concurso de guarda, fazia a faculdade de Direito, porque sempre acreditei que os melhores certames eram para formados nesse curso”.
Ele ainda passou para os concursos de auxiliar de cartório, advogado da União e delegado da Polícia Federal. Para juiz, foram oito concursos até passar no Tribunal Regional do Trabalho.
“Fui analista do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) do Rio. Foi aí que tive contato com a magistratura. O incentivo de outros juízes me fizeram despertar o interesse para a carreira, que já desempenho há 18 anos”, disse.
Delegado
O delegado da Polícia Federal José Roberto Lima passou em 15 concursos. O pai era motorista do Ministério da Educação (MEC). Foi por isso que ele sempre quis passar em um concurso também, pois este era o meio de ter ascensão social.
“Passei para o concurso de porteiro da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), mas fui trabalhar em loja. Com a crise dos anos 80, resolvi fazer o certame para soldado da Polícia Militar mineira. Trabalhei como agente de segurança em um cursinho. Como não tinha condições de pagar, ouvia as aulas. Foi assim que tive um salto na aprendizagem. Com 26 anos, consegui terminar o ensino médio e entrar na faculdade de Direito”, contou.
Entre os processos seletivos em que foi aprovado estão: técnico do Tesouro Nacional, Polícia Civil, Justiça Federal e Caixa Econômica Federal.
Lima afirma que, para se dar bem nos concursos é preciso ter a opção de estudar em uma escola preparatória, pois lá é um ambiente de audição e de objetividade dos estudos.
“Estude para passar e não para ter crescimento pessoal. Isso você pode deixar para depois. O cursinho induz o aluno a estudar o programa”.
Outra dica importante é não menosprezar o conteúdo fácil. Segundo Lima, 80% das provas são de conteúdos fáceis.
“Também indico estudar um pouco por dia, uma hora mais ou menos cada conteúdo. Qualquer pessoa é capaz de passar em um concurso. A forma de estudo vai depender de cada um”, disse.
Obra do autor
Como passei em 15 concursos? | O sucesso do autor em inúmeros concursos o habilita plenamente a traçar um plano tendente ao sucesso e a esse mérito se alia a concisão de suas orientações, o que ajuda a acalmar o coração agitado de quem tem muita matéria para estudar. (Saiba mais)