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CONCURSOS
Candidatos revelam o plano B
GEN Jurídico
10/12/2013
O professor Rafael Oliveira mais uma vez teve destaque na mídia. Desta vez, o autor da obra ‘Curso de Direito Administrativo’ foi entrevistado pelo jornal A Tribuna e falou sobre a importância dos concurseiros terem um plano B durante a preparação para um concurso.
— Matéria publicada no jornal A Tribuna ES —
Os conhecimentos adquiridos durante a preparação para um concurso devem ser usados em uma segunda alternativa
Quando algo não sai como o planejado, é comum que as pessoas usem a expressão plano B para se referir a uma outra alternativa. O raciocínio é valido, embora a expressão original venha da língua inglesa “back-up plan”, que significa plano de apoio ou de contingência, em tradução livre.
Mesmo que plano B remeta à ideia de que devemos estar preparados para tudo, inclusive para o pior, para muitos concurseiros é, na verdade, um caminho diferente a ser trilhado e que leva ao mesmo objetivo do plano A: ser aprovado.
Para a diretora do curso preparatório Damásio Fabiana Torezani, quando se escolhe a carreira pública, o concurseiro deve estar preparado para possíveis mudanças.
“Alteração nas datas dos certames, editais com matérias inesperadas e possíveis adiamentos das provas são alguns dos imprevistos que podem surgir na trajetória. Esse é um assunto instável e delicado, pois há vários fatores que podem interferir em um planejamento de estudos já determinado.”
Fabiana alerta ainda para a questão de tentar prever e focar apenas em uma determinada seleção:
“O mais prudente não é estudar para um concurso específico, e sim para uma área. Dessa forma, o candidato pode se preparar para as diversas oportunidades que possam surgir, devendo apenas adequar seu estudo e fazer alguns ajustes ou acréscimos quando o edital sair.”
Para o autor da obra Curso de Direito Administrativo, da editora Método, Rafael Oliveira, é fundamental ter plano B, C, D, desde que seja semelhante ao objetivo inicial.
“É sempre bom ter uma carta na manga. Entretanto, se o plano A não der certo, é importante que o candidato escolha uma alternativa, cujo teor sejamuito semelhante ao da primeira”, disse.
Segundo ele, o plano B tem de ser coerente com o planejamento de estudos anterior. Assim, o candidato não vai precisar estudar disciplinas diferentes e iniciar do zero.
“A grande questão é ter tempo para estudar. Tem que pensar muito e ponderar se é necessário renunciar um caminho e seguir por outro. Os estudos devem ser encarados como se fossem um trabalho remunerado”, concluiu.
ENTENDA
Plano B semelhante ao principal
- O MAIS prudente não é estudar para um concurso específico, e sim para uma área. Assim, pode-se preparar para as diversas chances que possam surgir, devendo apenas adequar seu estudo e fazer alguns ajustes ou acréscimos quando o edital sair
- ALTERAÇÃO nas datas dos certames, editais com matérias inesperadas e possíveis adiamentos das provas são alguns dos imprevistos que podem surgir. Esse é um assunto instável e delicado, pois há vários fatores que podem interferir em um planejamento de estudos já determinado.
- SE O PLANO A não der certo, é importante que o candidato escolha uma alternativa, cujo teor seja muito semelhante à primeira.
Obra do autor
Curso de Direito Administrativo – Rafael Oliveira | A obra é resultado da experiência do autor como professor nos cursos de graduação, pós-graduação e cursos preparatórios para concursos públicos, bem como da sua atuação profissional como Procurador do Município do Rio de Janeiro, advogado liberal e consultor jurídico, o que permite estabelecer o diálogo entre a teoria e a prática do Direito Administrativo. (Saiba mais)