O primeiro “advogado robô” acaba de ser contratado por uma das maiores bancas de advocacia dos EUA, a Baker & Hostetler. O “ROSS” (nome do “advogado-inteligência-artificial”) não vai escrever peças, receber clientes ou participar de audiências, ele vai atuar oferecendo informações e suportes para seus colegas humanos. Para que você tem uma ideia da ajuda que pode ser dada, o robô tem a capacidade de ler um milhão de livros por segundo.

Por enquanto, você não precisa se preocupar em perder o seu emprego para a máquina. Isso porque, além de não substituir o advogado em todas as etapas do processo jurídico, a máquina, desenvolvida pela IBM, custou mais de US$ 3 milhões. Se você não ganhar algo em torno disso…

O ROSS vai atuar como um fonte rápida e praticamente inesgotável de informação, com a vantagem de interagir com os advogados em uma linguagem “mais natural”. Você vai puder uma pergunta para o computador, da mesma forma que faria para o colega da mesa ao lado.

O “robô-advogado” pode armazenar toda a legislação do país, decisões dos diversos tribunais, novas súmulas ou jurisprudências, como também reunir notícias jurídicas. Sendo assim, o trabalho do advogado fica facilitado por conseguir acessar uma quantidade de informações muito grande e pouco tempo. Contudo, a habilidade e a experiência do profissional continuam essenciais, afinal, o computador – “ainda” – não tem a carteira da OAB.

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