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Entenda por que às vezes o Menos é Mais

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Roniere Miranda

Roniere Miranda

22/10/2015

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Muito provavelmente você já deve ter se feito este tipo de pergunta:

  • Devo comprar mais livros?
  • Faço mais um curso preparatório?
  • Tento mais um concurso como forma de treino?
  • Sacrifico mais uma hora de sono para estudar?

Essas são algumas perguntas que já me fiz, poderia passar o dia listando perguntas como estas, e acredito que você esteja se fazendo algumas delas nesse momento.

Se você me pedisse ajuda para este tipo de pergunta seria necessária uma conversa ao pé do ouvido para poder resolvê-las.

Teria que saber algumas informações de você para que pudesse dizer por exemplo: Chega de cursinho, concentre seus esforços para estudar em casa, ou, vale a pena dormir uma hora mais tarde para estudar.

Como não temos essa oportunidade, pelo menos por aqui, lhe darei uma DICA SIMPLES que lhe ajudará a tomar decisões como essas.

Mas antes desta DICA queria lhe mostrar um gráfico.

Curva-U

É o chamado Gráfico do ‘U’ invertido.

Você com certeza já deve ter visto uma centena de gráfico deste tipo durante sua vida escolar, talvez tenha estudado recentemente alguma disciplina que utilizou este gráfico.

Todo Gráfico de ‘U’ invertido tem as seguintes características:

a) Relaciona duas grandezas

b) No primeiro momento, quanto maior uma grandeza, maior será a outra (parte de inclinação positiva).

c) Em um segundo momento, o aumento de uma grandeza não interfere significativamente na outra (parte superior da curva).

d) Em um terceiro momento, o aumento de um grandeza reduz a outra grandeza (parte de inclinação negativa).

Essa é uma explicação simplista. Claro que em uma aula de matemática teceríamos muito mais detalhes.

O maior recado que esse gráfico nos oferece é o seguinte:

Há certas ocasiões em que o Menos é Mais.

Veja esses exemplos na vida real:

Menos botões em um celular pode ser mais eficiente, essa foi a sacada inicial do Iphone.

Menos objetos dentro de casa pode dar mais conforto, segundo alguns designers.

Basicamente estes são exemplo que utilizam o princípio do minimalismo, o de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos.

Vou lhe dar um exemplo do cotidiano que se encaixa nesse modelo, em que o MENOS é MAIS.

vinho-tinto

Vários artigos científicos revelam os benefícios de se tomar vinho, que são ricos em flavonoides e isso faz bem para o coração.

Esses mesmos estudos afirmam que o ideal seria tomar 01 a 02 taças de vinho diariamente para se beneficiar de seus efeitos positivos.

Mas se aumentarmos esse número? Será que 03 taças trariam mais benefícios que 02? Talvez sim.

Mas o que sabemos é que se continuarmos aumentando o número de taças de vinho chegaremos ao ponto de não trazer maiores benefícios, e se aumentarmos ainda mais ao invés de colhermos saúde teremos os efeitos prejudiciais desse consumo.

Conseguiu enxergar como esse exemplo se encaixa perfeitamente no Gráfico do ‘U’ invertido?

O mesmo vale para 03 áreas importantíssimas para o concurseiro, das quais iremos tratar agora.

# LIVROS

Já falamos muito sobre livros em outros artigos.

Mas uma pergunta que sempre me fazem é:

QUANTOS LIVROS SÃO SUFICIENTES PARA CADA DISCIPLINA?

A resposta geralmente é: DEPENDE DA DISCIPLINA E DO CONCURSO.

Existem disciplinas que exigem um aprofundamento maior que outras, assim 01 (um) livro não bastaria.

De forma bem geral, a maior parte das disciplinas que você está estudando necessita apenas de um bom livro.

Um segundo livro acredito que pode ser usado para consulta, tirar dúvidas ou mesmo quando não conseguimos assimilar bem um assunto no livro principal e nos socorremos neste segundo para ver se a linguagem ou exemplos diferentes melhoram o entendimento.

Veja que a aquisição de um terceiro ou quarto livro faria você entrar na curva descendente, onde ao invés de contribuir com sua aprovação estaria lhe trazendo prejuízos.

O excesso de livros pode gerar desde conflito de informações até mesmo frustração por não conseguir dar conta de tanto material.

Por isso, verifique se a compra de mais livro é realmente necessária ou se não estará prejudicando seu aprendizado.

Como disse, essa regra de 01 ou 02 livros é bem generalista, existem muitos concursos que 02 (dois) livros apenas não são suficientes para cobrir de forma satisfatória o edital.

Portanto, identifique em que ponto da curva você está em relação a aquisição de livros, essa é uma tarefa que exige bastante sinceridade, pois a tentação de comprar mais livros é sempre grande.

# CURSO PREPARATÓRIO

É inegável a contribuição dos cursos preparatórios para concurso.

Mas devemos nos questionar sempre se estamos realmente necessitando de mais um curso preparatório, ou se o que já temos acumulado é suficiente para prestar o concurso.

Antes de se matricular em um novo preparatório pese muito bem esses dois aspectos: O QUE SEI e O QUE VOU APRENDER.

Faça essa pergunta para você:

Será que mais um curso acrescentará conteúdo significativo aos meus estudos?

Assim como fez em relação a aquisição de livros, veja em que ponto do gráfico do ‘U’ invertido você está, isso exige autoconhecimento, mas lhe fará um bem enorme, evitando perda de tempo e foco.

# HORAS DE ESTUDO

O concurseiro vive em busca de mais horas de estudo, pelo menos mais ansiosos pela aprovação.

O grande número de acessos ao meu artigo Horas Líquidas de Estudo prova isso.

O primeiro pensamento que temos é esse mesmo: Quanto mais horas eu estudar, mais rápido passarei em um concurso.

Mas será isso mesmo?

Nosso gráfico do ‘U’ invertido nos mostrou que nem sempre mais é melhor.

A QUANTIDADE de horas é muito importante, mas a QUALIDADE é ainda mais.

Mais horas de estudo nem sempre trazem resultados melhores, considere outros aspectos como assimilação do conteúdo, quantidade suficiente de sono, horas de lazer, etc.

Vou lhe contar uma história pessoal que tem muito a ver com isso. LEIA MAIS AQUI sobre minha história.

Em 2009, quando me preparava para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho, trabalhava 08 (oito) horas por dia e, 03 (três) vezes por semana, ministrava aula no período da noite, o que me deixava mais ou menos 06 (seis) horas por dia para estudar.

Neste ano de 2009 tirei férias no mês de julho para estudar, e nesse mês meu rendimento caiu. Olha que contrassenso, possuía mais horas, quase o dia todo, mas isso estava me pressionando de tal forma (ter muitas horas para estudar) que acabei aproveitando pouco este tempo. Mas no final deu certo, fui me acostumando aos poucos com a nova rotina de muitas horas de estudo por dia.

Mais uma vez, lembre-se do gráfico do ‘U’ invertido, veja se você está no limite saudável de suas horas líquidas, é essencial chegar nesse limite, chegando nele você terá o máximo de aproveitamento em seus estudos.

Bem, seguindo essa ‘filosofia’ do MENOS é MAIS, este artigo não terá as costumeiras 2.000 palavras dos artigos anteriores.

Portanto, vamos ficando por aqui.

Espero que este artigo tenha lhe sido útil.

Deixe seu comentário aqui em baixo, é muito bom saber o que você achou do artigo.

Grande Abraço e Sucesso!!


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