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DICAS
EXAME OAB
Bilhetinho para você que REPROVOU, ou não, no EXAME da OAB.
Alvaro de Azevedo Gonzaga
10/06/2015
Na faculdade, na escola, nas amizades de rua, o “bilhetinho” sempre foi um ato de carinho.
Quero aqui fazer isso para todos os que conheço ou não, e dessa maneira me aproximar de vocês muito mais pelo caminho do afeto do que pela autoridade.
“Oi amigo, no último curso para o Exame XVII da OAB iniciei meu curso apresentando meu Curriculum Vitae.
Antes de me referir aos meus títulos, falarei de minhas crenças.
As minhas crenças são balizadas em um dos ensinamentos mais fortes que tive com meus pais: O AMOR.
Aprendi com eles que temos que amar o que fazemos e nos apaixonar, episodicamente, pelo que queremos. Há uma distinção entre amor e paixão que não cabe aqui discorrer, mas sei que, se os dois sentimentos forem canalizados no sucesso, podem promover maravilhas para você, tenha certeza.
Depois de apresentar o meu verdadeiro curriculum das crenças, exponho meu curriculum das conquistas. Nele falo de alguns títulos que coleciono; muito mais satisfeito com a lembrança do processo de conquista em aprender saboreando as coisas do que com o produto, que nada mais é do que o fruto do que fizemos.
Logo em seguida, falo das minhas DERROTAS. E são muitas … aliás, mais derrotas que vitórias. Não me envergonho disso, pois aprendi que o primeiro passo para a vitória é assumir a derrota.
Como ensina Protágoras, filósofo da antiguidade: ‘O Homem é a medida de todas as coisas’. De fato, concordo em muito com o que ele afirma.
Você é a medida de todas as coisas.
Mas o que tudo isso tem a ver com minha REPROVAÇÃO NO EXAME DE ORDEM?
Muita coisa…
Primeiramente, porque você pode ter escolhido errado a área que prestou no exame, pode ter sido guiado por um sensacionalismo do medo de professores e amigos que o desencorajaram de prestar a área certa para você. Assim como você também pode ter sido injustiçado na atribuição da nota pela banca examinadora. Caso tenha ocorrido qualquer uma das hipóteses anteriores, é preciso antes de tudo ter senso crítico e buscar quais elementos SEUS fizeram com que não conseguisse a aprovação dessa vez. Aqui peço que faça um diagnóstico genuíno e verdadeiro de suas fragilidades.
De posse desse diagnóstico, penso que terá condições de avançar bem mais em sua preparação para muitas das provas de sua vida.
Esse meu conselho já ajudou muitos de meus alunos em sua preparação para seus desafios tanto no Exame de Ordem como em Concursos Públicos dos mais variados e difíceis existentes.
Um professor pode ser determinante para a aprovação de um aluno, mas um professor não pode determinar a aprovação de um aluno. Essa sutileza distancia professores da arrogância ou da prepotência e os aproxima da humildade ou da realidade.
Você percebeu que meu texto não traz, portanto, a fórmula da aprovação, aliás, quem diz ter tal fórmula DESCONFIE. CONFIE sempre no trabalho sério de quem quer ajudar a construir um horizonte de possibilidades, inclusive de aprovação para você. Afirmo isso, pois cada um tem sua história, e merece tê-la respeitada, não podendo ser tratado de maneira desumanizada como apenas um número ou um grupo. É preciso respeitar as identidades, as dificuldades, as similaridades de cada um, e aqui quero que destaque em você todas essas diferenças para que possa crescer e se aprimorar a seu modo.
Espero que esse bilhetinho tenha ajudado, você, que ainda não foi aprovado… E, para você que já o foi, espero que traga reflexões para suas novas provas na vida.
Com açúcar e com afeto…
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