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A escolha da carreira pela nossa vocação
Gabriel Lino
03/04/2018
Continuando a ideia introduzida em nosso último texto, reafirmamos: a decisão de se dedicar ao estudo para concursos públicos e a escolha de uma carreira devem ter em conta nossa vocação[1].
Ter em vista a nossa vocação pessoal dá-nos a condição de fazer essa escolha de maneira mais apropriada e provavelmente mais frutífera.
A grande maioria das carreiras dá aos seus integrantes mínimas condições remuneratórias, que propiciarão uma vida digna. Contudo, a escolha de uma carreira para a qual se tenha vocação não tem preço.
E para saber se estão presentes as condições de realização pessoal em determinada carreira é preciso conhecer a si mesmo e também a carreira almejada.
Conhecer a si mesmo é uma das habilidades mais difíceis de atingir e um exercício que deve ser permanente na vida das pessoas. Não à toa são procuradas de maneira crescente as mais diversas ciências e técnicas terapêuticas que têm, entre outras, essa finalidade.
No entanto, um mínimo conhecimento de si próprio todos nós temos, desde que nos orientemos conforme uma postura, desde que nos agrada ou desagrada determinado tipo de atividade. Um mínimo de autoconhecimento todos temos. E essa é uma ferramenta importante para a decisão acerca do caminho dos concursos públicos e da carreira pela qual se opta.
Conhecer a carreira almejada também é imprescindível, de modo que os estágios e as outras formas de buscar informação sobre as funções desse ou daquele cargo se revelam importantes instrumentos para tanto.
De fato, havendo oportunidade, é importantíssimo que o estudante faça estágios para conhecer mais de perto as funções dessa ou daquela carreira.
Há, porém, quem não tenha a oportunidade de realizar um estágio porque tem outra atividade profissional que o impede ou porque sequer existe determinado órgão da carreira almejada nas proximidades de seu local de residência.
Mesmo assim, sugere-se que, de outras formas, o estudante busque informações sobre a carreira e as funções: consultar páginas eletrônicas oficiais, os perfis de redes sociais ou mesmo utilizar uma boa conversa para obter as impressões a respeito de uma carreira.
Assim, dotados de autoconhecimento e de suficientes informações sobre as carreiras e o que se exige de seus membros, podemos formular as escolhas necessárias considerando a nossa vocação.
Insistimos: só a vocação pessoal pode nos permitir realizar essa escolha com razoável segurança, evitando-se dissabores e arrependimentos futuros.
[1] “Vocação sf. 1. Ato de chamar. 2. Escolha, predestinação. 3. Tendência, pendor. 4. P.ext. Talento, aptidão” (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 6. ed. Curitiba: Posigraf, 2004. p. 822).
[1] “Vocação sf. 1. Ato de chamar. 2. Escolha, predestinação. 3. Tendência, pendor. 4. P.ext. Talento, aptidão” (FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 6ª ed., rev. atualiz. Curitiba: Posigraf, 2004, p. 822).
Veja também:
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- Perdas e ganhos – O Código Florestal e a palavra final do Supremo Tribunal Federal
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