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PORTUGUÊS JURÍDICO
Gramática do dia a dia: Acentuação Gráfica
Joseval Martins Viana
21/11/2014
Olá Pessoal!
No artigo anterior, vimos que não se acentuam os ditongos abertos -ei e -oi nas palavras paroxítonas. Exemplos: assembleia, ideia, paranoico etc. Demos um exercício de acentuação, cuja resposta correta é a alternativa “c” (A assembleia aprovou o aumento do condomínio.) Não devem ser acentuadas as palavras “ideia”, “geleia” e “jiboia”, no entanto, “réu” leva acento. Essas palavras caíram nas outras opções.
Outro aspecto importante da acentuação gráfica diz respeito aos verbos ter, vir, dar, ler, crer e ver.
Leva acento circunflexo a terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir. Exemplos: O delegado e o investigador têm nas mãos o criminoso. Os estagiários de direito vêm do fórum.
Devemos dobrar o primeiro -e dos verbos dar, ler, crer e ver na 3ª pessoa do plural. Exemplos: dar: deem; ler: leem; crer: creem; ver: veem. Os cidadãos creem na justiça. Os jurados do tribunal do júri veem a culpa estampada no rosto do réu.
Cuidado para não confundir o verbo vir com o verbo ver. Exemplo: As partes vêm da audiência de instrução e julgamento. As vítimas veem o culpado parado no ponto de ônibus. Nesses exemplos, vir significa “voltar”, “chegar”. Ver tem o sentido de “enxergar”, “avistar”.
É importante salientar também que não há trema nos grupos gue, gui, que e qui, mesmo se o –u for pronunciado. Exemplos: cinquenta, frequência, quinquênio, tranquilo etc.
Por fim, observe o acento diferencial do verbo pôde (pretérito perfeito de poder), para pode (presente do indicativo). Exemplo: Ontem o magistrado não pôde falar na audiência. Hoje ele já pode falar.
Vamos responder ao exercício? A resposta será dada na próxima semana. Até lá!
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